quarta-feira, 14 de março de 2007

Lágrima

Então a lágrima caiu do meu olho esquerdo, percorreu a bochecha, deixando atrás de si um ténue rasto de sal. Caiu para o chão coberto de relva. Verde, claro e escuro. Mais escuro que claro. Ou seria mais claro que escuro? A carcaça seca passa a cinza. Tudo deixou um rasto de morte detrás. Mas também um de vida. E com um alento, ouve-se um piar, uma luz, um sol, um tudo, e um nada. A cinza voa.

Um comentário:

Ana Pena disse...

E alguém, algures...renasce...

:) epá se escrevesses isto fechava com chave d'oiro!modéstia aparte!