domingo, 11 de março de 2012
Sonho de quem serei.
O mundo continua a ser tão pequeno que me cabe na palma da mão. Tudo o que eu quero ser parece longe e impossível, com apenas alguns laivos momentâneos de luz sobre a minha pele. E sobre a tua, que se nota distante ao toque, calamidade de décadas passadas onde te perdeste de ti? A cicatriz, que o tempo não desvanece, continua protuberante e, dolorosamente, grita pela tua para se acalmar. Num resquício de amargura sabe-me doce tal pensamento, tal prazer bioquímico que me acalma, tal toxina que me mata. Mas olhando para trás vejo que quem tomou a decisão da abstinência fui eu. Somente eu. E eu sou assim, fragmento de mim, vestígio de quem fui, sonho de quem serei.
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2 comentários:
Encantas sempre com as palavras :)
Obrigado =)
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