quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Quando existe algo, quando se passa algo, parece que nem tudo é dito. Temos sempre algo mais a dizer, a fazer. É ridiculo. No entanto, ao vermos a situação de fora, tudo nos parece bem, tudo parece ser exactamente como deveria de ser. Mas não o é. Nada parece correcto, nada parece ser mais do que nada. As decisões que tomamos... As decisões são puramente nossas. Podemos fugir, podes afirmar coisas, podemos florear as situações, podemos nos mostrar arrependidos. Mas nada muda o facto de tomarmos uma decisão, e continuarmos a fazer exactamente os mesmo erros perante a vida. Erros, vitimas. Somos sempre vitimas, sofremos sempre imenso, comparação ridicula, mas acabamos por o afirmar mais tarde ou mais cedo.
E no fim, no fim acabamos por nunca dizer tudo, acabamos por nao nos orientarmos completamente, continuamos a sonhar desmesuradamente, fingimos que não sabemos as coisas, ou mostramos que sabemos tudo. Na realidade sabemos sempre mais do que deviamos. É a verdade. Eu sei mais do que devia. E continuo a sonhar. E continuo a pensar demasiado. E continuo a sofrer. E preciso continuar a viver. Ou tirar umas férias da vida. O problema é não saber como.

Uma vez afirmei que 6 era o número exacto. Agora mudei de ideias. Uma vez afirmaste que 2 era o máximo. Agora concordo contigo.

2 comentários:

Ines disse...

Ai desculpa, mas 6 parece muito mais divertido!

:)

Guida disse...

Adorei o teu texto!

Sinto o teu texto como se fosse meu...

não não se trata de plágio...

mas sim de sentimentos que se tocam, que se cruzam nos meros mortais!

beijinho