quinta-feira, 17 de julho de 2008

I need to say a thing, that I've been wondering...

I need to say a thing, that I've been wondering...

A verdade pendura-se no ramos, rodeada de folhas, frutos silvestres de dor, toques suaves de negridão, picada azeda de um insecto por descobrir. É na idiocromaticidade acentuada da minha pele que se reveste. O sabor amargo que se perde na ironia da vida esmagada. Nunca, nunca viu a luz do dia. Logo, nem vai ver. A possibilidade infinita do seu toque aveludado, um calor irradiante de lágrimas acabadas de chorar. Escorrendo para dentro do cálice vazio. Cálice de aguardente, capaz de agradar, somente para agradar. Peito dorido, mãos afáveis. E sinto-me inútil, não importa a verdade absoluta, ou o que entendes dela. Levantamos o copo, brindamos ao amor eterno, se é que ele existe. Melancolia absurda da mentira da sensibilidade extrema. Sou frio suficiente? Será que existe a capacidade de perder os espinhos? Os meus espinhos.

Have you ever smiled for too long? Have you laugh till you cried, till your heart is breaking?

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