sábado, 5 de fevereiro de 2011

Battló


No outro dia sonhei, porque sonhar é algo que faço diariamente. Sonhei com olhos, com caveiras, com os nervos ópticos. O nervo óptico, o feixe que vai dar ao cérebro as imagens por nós percepcionadas. E senti-me fora desse nervo, senti-me no ponto cego da vista. O cérebro engana a visão e constrói uma imagem nessa zona com base na análise da imagem total recebida pelos fotoreceptores do olho. É isso que sinto neste momento, como se pertencesse a esse local. Como se nunca fosse realmente visto pelo que sou, como se o cérebro do mundo apenas construísse uma imagem de mim, do que espera que eu seja. Mas estou feliz na mesma, mesmo sem encaixar nos moldes universais, mas exactamente por isso, porque me esqueci como encaixar neles. Eu sou exactamente aquilo que sou, nem mais nem menos que qualquer outra pessoa, sou apenas... diferente. Obrigado por uma das melhores prendas de aniversário que já recebi até hoje.

4 comentários:

GotchyaYinYang disse...

Lindíssima a foto. Lindíssimo o texto. ;)

Rute disse...

Ok, essa foto está fantástica!

Dreams...

Ana Pena disse...

Lindoo:) opáa espero que tenhas gostado muito de Barcelona e que tenhas relaxado muito!

Um beijinho grande****

Anônimo disse...

Os moldes controlam, limitam e prendem. Os moldes são apenas uma experiência que leva à criação de algo diferente.
A diferença não é mau; é diferente.

Obrigado. Obrigado.

PS, Não percebo nada do dropbox!