sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que foi suficiente, já não o é.

Lá fora as luzes são frias, amarelas mas frias. Como naquele verão, perdido na minha memória, em que todas as minhas máscaras não aguentavam mais do que cinco minutos seguidos e se derretiam, queimando a minha pele. Elas voltaram, as luzes, para me iluminar, como outrora, o passado que foi e o é. O momento é espaçado e pontuado por segundos de mestria que em tudo são diferentes dos de antes. Os segundos escorrem em minutos, em horas de... de algo. Algo que não me atrevo a rescrever. Porque voltar a proferir as mesmas palavras não é correcto, porque hoje é algo diferente.

Oh! Pobre da alma que me acompanhasse neste instante!
Ou a sorte de estares longe de mim...

A um novo momento,
em que tudo parece melhor
após a caída da noite.