Acabei por dissertar nem sei bem sobre o que. Mas uma coisa sei, ou mudo a minha cabeça, ou então não sei. Lá está, é por isso que ando sempre com os auriculares. Que outra razão seria senão parar e entorpecer uma cabeça que pensa nos cantos imaginários das coisas?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Sacrifies-moi aux dieux des amours amnésiques...
O dia antes do fim do mundo está imensamente detalhado em muitos livros, descrito por todas as palavras imagináveis e imaginárias que os autores se lembraram. Praticamente ninguém se lembra de descrever o dia depois do fim do mundo. A imensidão do ser, preenchido e vazio, universo e grão de areia fundidos. Ideias dispersas pela originalidade e ocasião. Tudo foi visto e feito, descrito e sentido. Mas se somos todos poeira minúscula neste instante, porque existe quem se crê Deus? Desde quando é que os nossos medos se tornam maiores que nós próprios? O que faz falta é uma visão menos distorcida da realidade, e mais sonhos para serem vividos. A racionalidade deve ser q.b., mas esta devia se impor mais vezes do que realmente o faz.
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Um comentário:
Gostei muito da ideia de alguém escrever sobre o dia depois do fim do mundo.
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