sexta-feira, 17 de abril de 2009

Posso não ter sido bem sucedido pelos meus 16 anos. Aos 17 nem sabia o que queria, apenas sabia o que não queria. Mas hoje em dia, mesmo após todo este tempo, sei que nesse espaço de tempo aprendi coisas que nunca vou esquecer. Talvez soubesse tanto sobre a vida como sei hoje em dia, e talvez, apenas talvez, a maior parte do que pensei e passei fosse o mais real que tive. Imagina a quantidade de vezes que chorei a pensar o que seria de mim, o que seria o futuro sem mim.
Pelas maiores barbaridades que pensei, pela necessidade que tive em fazer algumas coisas que fiz, tudo me levou ao que sou hoje. Que posso eu argumentar, que posso eu dizer, que ainda não tenha sido pensado? Por muito que pense, e que sonhe, nada volta a trás, nada é o que eu quero que seja. Tudo para quê? Crescer mais um pouco. E se eu não quizer crescer mais?
Aguenta-te.