quinta-feira, 29 de maio de 2008

AK47 - Insónia

Já vi o que tinha a ver.
Tens toda a razão.
E talvez nenhuma ao mesmo tempo. Mas quem sou eu para julgar o que quer que seja?
Sou eu mesmo. Acreditar não foi o meu erro, mas erro o foi.
Agora vou supor outra condição. Agora é apenas mais uma encruzilhada.
Qualquer caminho a escolher, não me agrada.
So let's choose one randomly.
Eu queria que a escolha não tivesse que ser feita por mim. Mais um periodo de espera. Mais um passo errado. Mais um tempo perdido.
Mas a partir de agora o tempo é desnecessário.
Explico-te porquê se mo perguntares, mas sabes que não é preciso, porque sabes não existir.
Quando tudo o que era o despojar de armas, agora faz todo o sentido.
AK47 dizia eu, ser, única de trajectoria dubia.
Ponto certo, alvo tacanho, buraco perfeito.

O pior é a chuva a cair lá fora e a não entrar no quarto escuro...
Nenhuma arma é igual, nenhum corte o mesmo. Mas têm todos o mesmo paladar.
Não me vais dizer ser diferente? Diz-me errado.

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