quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Beija o que eu sinto

Era como se as penas do meu pássaro tocassem a minha cara, para me revelar um mundo. Esse mundo, um mundo que eu não controlo, onde eu quero me deixar embalar pelas tuas palavras, pelo quente do teu peito, pela tua respiração ofegante, pelo teu bater do coração que torna o meu mundo intemporal em 4 dimensões constantes. Não chegou os segundos de maravilha, mas quero os retratar como de imagens se tratasse. Quero os pintar entre os meus dedos, quero poder dizer-te, ou melhor, já o disse. Não o quero fazer, Sol, pois parece demasiado real, parece demasiado simples, mas não é o meu sonho. Nestes últimos instantes, dias em que conto os segundos, eu apercebi-me que não pertenço aqui. Talvez tenhas percebido, aliás eu tenho a certeza que sim, mas de terra tens tudo... e eu nada. Preciso que subas comigo, viaja a onde eu quero ir, ve o que eu vejo. Beija o que eu sinto.

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