sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Chuva

Abro a janela de encontro ao ar húmido. Está a chover, oiço-a bater no vidro com força. Meto a mão de fora, sinto-a tocar na minha pele. Sinto-me uma criança. Deixar tudo para trás, voar de encontro à liberdade. Já me encontro com a cabeça de fora da janela. A chuva apenas nos liberta. subo para o parapeito da janela, na ansia de ter chuva a cair sobre uma maior superfície do meu corpo que se encontra seco. Sinto-a correr pela minha face, encharcar-me a roupa e molhar-me por debaixo dela. Desequilibro-me e caiu. Apenas mais um bocado. Ainda não chove. Apenas ilusão.

Nenhum comentário: