quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A valsa

Não sou da terra, li numa descrição de um signo. Dizia também que quanto mais espaço me dás, mais fiel te sou. E é verdade. O espaço entre o teus braços e os meus, os teus lábios e o nosso beijo. Sou estranho e gosto assim. Lá está! Tenho amigos estranhos, boémios e fiéis, tenho imensa sorte. Mas também te tenho a ti, bocadinhos de mim, que acabei por conhecer melhor... Densidades de cores que desconhecia, sendo algo novas para mim, fiquei viciado. Sabes como é! Quando compras algo novo que gostas e queres experimentar, quando compras óleos, aguarelas, pincéis, tudo. São bocadinhos apenas que fazem um quadro grande, cheio de cores, e sem eles não crias a imagem. Sinto-me assim, absorvendo o que é teu. Desesperando por mais momentos em que te mostras completamente a mim como fizeste. Sabes que mais? Tudo o que te tornaste fez me apaixonar por ti, tudo que te moldou fez me adorar-te ainda mais... Obrigado por me mostrares as cores de que és feito.
Sabes que não posso descrever o que senti. Não consigo colocar em palavras a perfeição do que me fizeste sentir.

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