sábado, 18 de agosto de 2007

Ensaio - [não ler, randomness]

Dirigi-me à cozinha. Abri o frigorífico, e peguei nas uvas. Lavei junto dos tomates que iam servir para fazer doce. Que vais fazer com isso? Vou comer. Meti tudo dentro de uma taça. Cheira a mofo? Passa por água que é de estar guardada. Já viste que ontem eram 4 da manhã e estavas levantado? Vais mudar esse horário porque eu não gosto. Livra-te de me entrares no quarto de manhã. Não vês que estou a tentar conspurcar a cor das uvas? Mas olha que são doces e amanhã vou comprar mais. Levantei a taça a meu olhar, a tremer numa hora mais negra. Bem, noite mais negra. É uma cruz que escolhi carregar. E dai? Será que me vou lembrar mais tarde? Não me recordo, mas sei que passei assim antes. Disse-to, mas acho que não estou a ser explicito o suficiente. Queres ver o meu centro? Ora toma com boa noite. Fecho-me no quarto onde tudo é sombrio. Quero um cigarro, porque o fumo acalma a imensidão dos meus pensamentos e dos meus erros. Geralmente pinta-se de dia, de manhã de preferência! Faz um bolo então!

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