sexta-feira, 6 de julho de 2007

E eu pensei:

Eu pensei: 'Epah estamos atrasados.' E depois apercebi-me que querias mais que isto. Querias chocolate com bolacha, ora toma lá, ou mais dá cá e fica com o ananás com côco! Mas enjoo fácilmente de qualquer coisa doce, mas nunca dos teus lábios... Porque será? Mas sim, estava frio. Estava calor. Estava medo. E logo eu que não estou nada habituado a isto! Riscas nas minhas cores, o teu calor nos meus ombros, olhos indiscretos a penetrar-me. Confesso: tive medo no inicio. E depois voltaste a me beijar. Asseguraste e tornaste-me parte de ti, trataste de mim e olhaste para mim. O nosso reflexo, enquanto subiamos, era belo no escuro da profundidade que só igualei uma madrugada com mais quatro pessoas que me completaram. Não leves a mal, todas elas nos completam, são nossos amigos, e foram cores diferentes! Foram azuis, verdes, laranjas, escondidos por detrás da ponte que nos uniu. Esta noite foram cores fortes, cores seguras, cores quentes, na escuridão. Na escuridão e na luz, no cheiro da tua pele de encontro à minha, preenchemo-nos com o que mais gostamos. Somos efémeras...

4 comentários:

e.t. disse...

Simplesmente lindo! =)

Ana Pena disse...

Podes crer...fogo! :)

Tiago disse...

o que interessa é dar cor à escuridão... quer seja a da noite, quer seja outras... =)

Rute disse...

Depende.. A escuridão liberta-nos os sentidos. Podemo-nos envolver por ela sem lá ficar. E quando conseguimos isso é tudo tão maravilhoso!