sábado, 14 de abril de 2007

Mias mias, mas não falas muito.

"Lick me where it sparkles."

Caminhando continua a percorrer as nuvens de freiras, devagar, cada vez mais devagar, praticamente parado. Apanha a via mais rápida de volta aos céus. A via mais rápida, o olhar mais negro dentro da própria escuridão. Uma banda sonora irrompe dentro dele. Sempre teve razão nos pensamentos que teve, e que tem, e que terá durante longos tempos há muito perdidos, para serem achados novamente. Volta-se, electrifica-se, desfaz-se, e coagula. Cresce um pouco, perde cor, perde bastante pigmento, torna-se baço, torna-se objecto, mais uma vez. Ve o verde caminhar ao seu lado, ve a profundidade dele, ve a sua grande imaginação devastar-se mais uma vez.
Acorda! Caiu finalmente da ravina. no chão, com sangue purpura, ele se levanta para vislumbrar o brilhante mundo que se revela á sua frente. Onde a luz incomoda o olhar mais sensivel, e onde os candeeiros revoltam-se sobre si próprios, preparados para se queimarem vivos. o Mundo tem muita luz, é a preto e branco, bonito, retorcido, destorcido, imaginado, e vivo. Uma fileira de casas como se de nada feitas fossem estão á sua frente, feitas de arestas, de espirais, de espinhos. Tal como a relva a seus pés.

Nenhum comentário: