O desvanecer das formas,
das cores,
das linhas no horizonte.
As ideias perfeitas que formamos.
As opções que tomamos.
O fim do dia,
a luz a ser comida com os ideais encobertos.
Os dias que custam a respirar.
E os dias em que apenas podemos fugir.
Formas de viver,
perspectivas diferentes da mesma vida.
Porque formamos nós ideias da perfeição que tanto queremos preservar quando sabemos que mais tarde ou mais cedo tudo se desmorona? E a ideia da destruição, da caída da torre, que tanto nos assusta? E quando optamos nós próprios pela sua ruptura? Será que então teremos medo de enfrentar uma nova realidade?
E nos dias que somos abraçados?
Será que alguma coisa importa?
O exercício de desconstruir é tão importante como o de construir.